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A MARCA DA INCOMPETÊNCIA

Quinta, 31 de Março de 2016

Quinta, 31 de Março de 2016 Atualizado às 14:30


Novo desconto da Fundação CEEE, que passou a ser cobrado em fevereiro de 2016, destinado aos participantes do Plano Único CEEE, tem gerado uma grande insatisfação junto à categoria.


Todos nós, empregados ativos, complementados, ex-autárquicos e pensionistas, recebemos da Fundação CEEE o informe especial:


Plano Único da CEEE terá nova Contribuição Extraordinária”.


O informativo era o trailer do filme de terror: percentual de 5,63% sobre os salários ou complementação, cobrada como contribuição extraordinária 2014, somando-se a outra contribuição extraordinária (sem data), podendo vigorar por até 13 anos e 7 meses.


Pobre Trabalhador!


Pobre Aposentado!


Pobres Viúvas! Desta vez, sobrou até para elas.


O Comunicado da Fundação é confuso e nada esclarecedor, pois aponta, principalmente, duas motivações para justificar tal cobrança adicional:


1) Ações judiciais diante do caráter mutualista do Plano:

Ora colegas, quando alguém entra na justiça reclamando que o benefício está errado, é porque alguém está calculando mal esse benefício. Ou os colegas da Fundação CEEE interpretam mal o regulamento e pagam a menor, ou aquilo que nos diziam “vamos nos aposentar com o salário como se na ativa estivéssemos” era pura enganação.


Agora convenhamos, há quanto tempo falam das ações judiciais?? Mais de uma década?! Por que não corrigiram as contribuições já naquela época??


E se a Fundação CEEE está correta na interpretação do seu regulamento, pagando a menor, por que os magistrados dão ganho de causa para os reclamantes??


Na verdade colegas, quem erra e paga mal, acaba pagando duas vezes. Os técnicos da Fundação erraram e nós participantes é que somos culpados??


2) Fraco desempenho da economia desde 2013:

No informativo, a Fundação CEEE comunica que optou em alterar a estratégia para os investimentos em renda fixa no ano de 2014, reduziu sua exposição em renda variável e revisou a estratégia de aplicação em renda fixa no ano de 2015.


Ora colegas: revisou, alterou e o resultado foi este desastre?!


A performance dos gestores da Fundação CEEE deve ser medida em duas frentes: a do passivo atuarial e a do desempenho dos investimentos. Um desequilíbrio numa dessas variáveis, compromete toda a equação que garante os respectivos benefícios.


A decisão da Diretoria da Fundação CEEE de adotar um cenário desafiador como descrito no informativo, mostra um elevado grau de conservadorismo, buscando retornos em ativos com menor exposição ao risco. Pode ser uma decisão prudente, porém, cômoda para especialistas em gestão de ativos e trágica se não acompanhar a evolução do passivo atuarial.


Nosso déficit não se justifica apenas pela instabilidade econômica e pelas ações judiciais, mas sim pela má gestão dos investimentos e do passivo atuarial.


O SENERGISUL está analisando a questão, para então, decidir o rumo que deverá tomar no que tange a nossa Fundação CEEE.


NOSSA FORÇA É A NOSSA UNIÃO!


A Diretoria do SENERGISUL.


SENERGISUL - HÁ 75 ANOS AO LADO DO ELETRICITÁRIO GAÚCHO!


Fonte: SENERGISUL

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